Wilma: quase uma dezena de escândalos em oito anos de governo

O advogado Lauro Maia (PSB) assiste, de camarote, à novela das eleições suplementares de Mossoró, torcendo por um final feliz bem especial: Larissa Rosado (PSB) eleita prefeita de Mossoró. 

Muito mais do que uma simpatia pela herdeira da deputada federal Sandra Rosado (PSB), o herdeiro da ex-governadora Wilma de Faria (PSB) torce por ele mesmo. 
Explica-se: Larissa, eleita, cede a vaga na Assembleia Legislativa para Lauro, que é o primeiro suplente de deputado estadual do seu partido. Assumindo o mandato, Lauro Maia ganhará fôlego na esfera judicial, na qual tem situação bastante delicada. 

O filho de Wilma foi condenado a mais de 16 anos de prisão em regime fechado, por ter liderado, segundo o juiz federal Mário Jambo, uma quadrilha que roubou mais de R$ 36 milhões da saúde pública na gestão da sua mãe, no que ficou conhecido como a “Operação Hígia”.

Com diploma e posse de deputado, Lauro, que está solto por força de um habeas-corpus, ficará livre para se defender em foro privilegiado. 

Portanto, o eleitor mossoroense, mais do que dar uma oportunidade a Larissa Rosado, estaria chancelando a carta de alforria de quem usou o governo da mãe para lesar o cofre público. 

Esse fato precisa ser contado a todo momento e à exaustão, para que o cidadão mossoroense tenha a devida noção da importância do seu voto. 

Paralelamente, chama a atenção a participação de Wilma no programa de televisão do PSB, em que ela aparece apontando o dedo para as falhas no Estado e convocando o povo para fazer diferente. Aí, pergunta-se: diferente com ela? 

Ora veja, em oito anos de governo Wilma, o Rio Grande do Norte assistiu a quase uma dezena de grandes escândalos, sempre envolvendo filhos, irmãos, parentes e amigos da socialista. 

Para refrescar a memória e não deixar cair em esquecimento, vamos citar alguns deles: “Hígia”, “Foliaduto”, “Foliatur”, “Sinal Fechado”, “Ouro Negro”, “Ponte de Todos”, “Pecado Capital”, além do escândalo do Meios, em que uma filha de Wilma recebia salários de R$ 16 mil sem aparecer para dar expediente. 

Essa sequência de casos de corrupção teve um peso enorme nas contas do Estado, a ponto de o atual governo herdar um rombo de quase R$ 1 bilhão. Ademais, para pagar os salários do último ano da gestão Wilma/Iberê Ferreira, foi preciso pedir emprestado dinheiro ao fundo do Tribunal de Justiça do Estado, além da antecipação de receita orçamentária, “comendo” o primeiro mês do ICMS da gestão subsequente. 
Seria essa a diferença proposta pela ex-governadora Wilma?

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