Cenário da greve na rede municipal do Apodi

Depois de mais uma assembleia, funcionários em greve no município resolveram acompanhar em frente a prefeitura municipal do Apodi e lá permanecem. Os professores tem razão em querer pela menos o repasse do piso, os demais funcionários, o repasse do mínimo. O prefeito do Apodi, Flaviano Moreira, informa que a luta dos professores por melhoria salarial é ilegítima.

Disse ainda que enquanto prefeito e professor de profissão que, se sentia impotente, pois não podia atender ao pleito dos colegas professores no atual momento, visto que deixaria o município de Apodi sem condições de receber convênios com a União descumprindo a LEI 101 de 4 de maio de 2000 (LRF) de Responsabilidade Fiscal, que diz que os governos municipais não podem gastar mais de 54% de seus recursos com folha de pagamento.

A equipe técnica da PMA mostra números. Segundo a ela o total da folha foi de R$ 21, 960,220,41. Com INSS pagamos R$ 7,161,161,25. Com a soma dos dois Folha/INSS: 29,121,381,66. Com montante chegamos a 55,8%, ultrapassando o limite prudencial da Lei de responsabilidade fiscal. Bem acima do limite permitido.
Um fato novo é a intensa participação de vereadores que romperam magoados com o executivo ou jamais participaram ou se preocuparam com movimento grevista em toda sua história política, ao contrário, sempre combateram movimento grevistas, dando uma certa conotação mais que política a greve.

Erro do SINTRAPMA. Greve é luta de categoria, político no meio só se sua bases nasceram dentro da luta sindical. Mesmo assim ainda sou contra político está metendo o bedelho dentro de assembleias ou fazendo apologia nas redes sociais. A categoria sabe lutar e sabe onde quer chegar sem intromissão politiqueira querendo aparecer.

Em meio a essa guerra de dados informativo as aulas na rede municipal do Apodi ainda não iniciaram e não se tem previsão se e de quando irá começar. Moral da história, o prejuízo fica com o cidadão (ã).

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