O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, participou nesta quinta-feira (7) das festividades do aniversário de 87 anos da emancipação política de Alexandria, na região Oeste do Rio Grande do Norte, a 400 quilômetros de Natal. Ele acompanhou o desfile cívico-estudantil e militar. Também participaram da solenidade o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta; o desembargador Expedito Ferreira, representante do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte e os deputados estaduais Fábio Dantas (PCdoB) e Gustavo Fernandes (PMDB), além de secretários municipais, vereadores e lideranças comunitárias do município.
Depois do desfile de duas horas, Henrique Alves reuniu-se com o prefeito da cidade, Nei Moacir Rossato, e representante do Hospital Maternidade Guiomar Fernandes. Rossato apresentou as principais reivindicações da cidade. Na reunião também foi apresentado um projeto de reforma física e de novos serviços de diagnóstico por imagem para a unidade de saúde. O presidente da Câmara assegurou que, com as informações, vai tentar sensibilizar os setores competentes do governo federal em busca de atendimento às reivindicações. “É o meu dever como parlamentar e representante do povo do Rio Grande do Norte”.
CandidaturaHenrique Eduardo também ouviu um apelo público do prefeito Rossato no sentido de que reavaliasse sua disposição de não concorrer ao governo do Rio Grande do Norte em 2014. O deputado afirmou que se sente honrado com a lembrança do seu nome, mas afirmou que, no momento, serve melhor ao estado por meio de sua atuação política em Brasília. Hoje ninguém governa sozinho. É preciso ter quadros, ter equipe, ter aliados e parceria na área federal. Acho importante que o Rio Grande do Norte preserve o espaço que tem no cenário nacional, de modo que o governador que vier possa ser ajudado na tarefa de reconstruir o nosso estado, que passa hoje por momentos muito difíceis."
Ele também disse que ainda não é hora para a definição de nomes. O PMDB está empenhado na elaboração de um projeto real, simples, mas, claro e preciso, que defina os caminhos de sua reconstrução. Não será um projeto fechado, para ser imposto. Será um projeto aberto à contribuição de todos os partidos que estejam dispostos a discutí-lo, a contribuir para o seu aperfeiçoamento e para a sua execução. Henrique Alves assinalou que, a partir daí, democraticamente, sem radicalismo e sem intolerância, é que os nomes deverão ser definidos.
História Ainda nas reuniões após o desfile cívico-militar, Henrique Alves ouviu do advogado George Veras, representante do Instituto Zulmirinha Veras, um resumo da história do município. O advogado é autor de um cordel que conta a história política da cidade. Criada pelo decreto 10, de 7 de novembro de 1930, assinado pelo interventor Irineu Joffily, a cidade recebeu, inicialmente, o nome de João Pessoa, em homenagem ao líder político paraibano, que era conterrâneo do interventor, e havia sido assassinado meses antes.
A escolha não agradou a população, que preferia o nome original do lugar – Alexandria –, restabelecido seis anos depois, mediante projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa e sancionado pelo governador Rafael Fernandes. Esse nome – Alexandria – havia sido atribuído à vila em 1913, em homenagem à senhora Alexandrina Barreto, moradora do local e esposa de Joaquim Ferreira Chaves, governador do Estado do Rio Grande do Norte por dois mandatos.
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