PMs cobram governo e promovem 'abraço' na Arena das Dunas, no RN

Categoria cobra andamento da Lei de Promoção dos Praças.

Policiais estão acampados desde 3 de dezembro na Governadoria.

Centenas de militares participaram de uma manifestação nesta segunda-feira (9) na zona Sul de Natal. A categoria realizou um abraço simbólico no prédio da Governadoria e na Arena das Dunas. O ato faz parte do movimento que vem sendo realizado por policiais e bombeiros em prol da Lei de Promoção de Praças.

O projeto encontra-se parado nas secretarias do Governo do Estado e as categorias cobram andamento do processo, para que a Lei de Promoção seja colocada em votação na Assembleia Legislativa. O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar, soldado Roberto Campos, destaca que o ato mostra a união da categoria. “Ficamos felizes em ver que a adesão ao movimento cresceu. Inclusive, recebemos caravanas do interior do estado, com companheiros vindos de Mossoró, por exemplo”.

Apesar disso, Roberto Campos ressalta que ainda é preciso muito mais para pressionar o governo. O presidente da ACS-PM lembra que, desde o dia 3 deste mês de dezembro, os militares estão acampados em frente ao prédio da Governadoria e, mesmo assim, a governadora Rosalba não apresentou nenhum posicionamento novo sobre o andamento do projeto.

Policiais cobram votação da Lei de Promoção dos

Praças na Assembleia (Foto: Thyago Macedo)

Também na semana passada, os militares deflagraram o movimento Segurança com Segurança, orientando todos os policiais e bombeiros a seguirem questões técnicas de segurança para o trabalho policial, conforme consta na legislação. Com isso, dezenas de viaturas que apresentam problemas, como pneus carecas, documentação atrasada ou outros problemas mecânicos estão sendo encostadas nos batalhões.

Após o abraço simbólico ao prédio da Governadoria e à Arena das Dunas, os militares vão continuar acampados no Centro Administrativo. O objetivo é manter o movimento até que o governo envie o projeto para a Assembleia Legislativa. Além dos policiais e bombeiros, contou com a presença de familiares e integrantes da sociedade civil.