Laboratório do Itep foi inaugurado em julho, mas até então não estava funcionado efetivamente
Foto: Itep-RN/Divulgação
O Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN) realiza nesta quarta-feira (7) a primeira coleta para exame de DNA em laboratório próprio. A estrutura fica em Natal e foi inaugurada em julho, mas até então não estava funcionado efetivamente. Segundo o governo, o momento é histórico para a polícia científica do RN, que sempre precisou enviar exames de DNA para outros estados.
O material será coletado de familiares da adolescente Maria Carla da Silva, de 12 anos, e comparados aos restos mortais de um corpo encontrado enterrado no dia 17 de outubro na zona rural de Apodi, município da região Oeste do estado. O objetivo é justamente confirmar se o corpo é o da adolescente, que foi vista pela última vez com vida um mês antes.
O cunhado da garota, que confessou tê-la matado, está preso. Foi ele quem mostrou à polícia o local onde o corpo estava enterrado. Em razão do avançado estado de decomposição, não foi possível fazer a identificação por impressões digitais nem arcada dentária, já que a menina não possuía exames dentários que pudessem ser usados como forma de reconhecimento.
A coleta do material genético, segundo o Itep, será feito às 14h.
A investigação do caso está sendo conduzida pela Delegacia de Polícia Civil de Apodi. Com o resultado do exame de DNA, a polícia afirma que o caso será concluído com maior celeridade.
“Agora teremos maior agilidade na solução de crimes e vamos conseguir reduzir de seis meses para apenas 30 dias a emissão dos resultados de identificação humana. Isso é uma conquista importante, tanto para o Instituto quanto para o Estado, pois até então nós não tínhamos como realizar exames de DNA aqui no RN”, destacou o diretor-geral do Itep, Marcos Brandão.
Com informações do G1/RN
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