Desde que assumiu o mandato em janeiro de 2013, o prefeito de Apodi, Flaviano Monteiro, vem enfrentando dificuldades para adequar e sanear as contas da Prefeitura de Apodi.
Isso devido às dívidas herdadas de gestões passadas, aliadas às constantes quedas de receitas de FPM e consequentemente as deduções referentes às receitas da saúde e da educação.
Visando reduzir gastos e adequar o orçamento da prefeitura de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, o prefeito reuniu-se com secretários, coordenadores e cargos comissionados e anunciou medidas de contenção. Uma das medidas duras adotadas por Flaviano é a exoneração de cerca de 70 comissionados, para desafogar a folha de pagamento do mês de janeiro.
A partir de janeiro, a prefeitura terá que pagar 125 mil reais de precatórios negociados com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), além da dívida com o INSS, ambas herdadas de gestões anteriores. Acrescente-se ainda o reajuste do salário mínimo e do Piso Nacional dos Professores que serão incorporados à folha de pagamento dos servidores, o que comprometerá ainda mais as receitas do município.
“Precisamos honrar com os nossos compromissos e se adequar à nova realidade do município, para não sermos penalizados com a perda de receitas federais”, avalia Flaviano que fará outros cortes de despesas, em locação de veículos e de imóveis, além da redução das contas de água e de energia. “Durante o ano de 2013, pagamos mais de 800 mil reais somente com despesas de energia e não podemos mais arcar com gastos com energia que não sejam exclusivamente da Prefeitura”, acrescenta.
As medidas são decorrentes da difícil situação orçamentária e financeira apresentada pelo município. “O que está acontecendo afeta todos os municípios, especialmente, os que dependem em grande parte do FPM para honrar os compromissos. Mas, vamos sair fortalecidos dessa crise, para podermos tocar adiante a nossa administração e executar as obras e serviços que estão sob a nossa responsabilidade”, finaliza.
Foto: Jânio Duarte
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