Os gestores do município de Apodi e dos outros perímetros irrigados do nosso RN precisam conhecer o exemplo mostrado pelo ex-funcionário da Frunorte (empresa da agricultura irrigada do Vale do Açu que funcionou até 1998) e hoje consultor do Estado do Ceará, o engenheiro agrônomo Francisco Zuza de Oliveira. Ele sugere aos que duvidam da eficiência da agricultura irrigada para tudo – até para salvar a pecuária leiteira cearense, cujo rebanho segue sendo aniquilado à medida que a seca avança: “saia do seu conforto na capital e viaje até o Perímetro Irrigado Jaguaribe – Apodi, em Limoeiro do Norte.
Lá, você verá o que pode a água e a melhor expertise a serviço da produção de alimentos para o gado leiteiro. Precisamos, nesse 2013, produzir 2,5 milhões de toneladas de forragem de milho, sorgo e capim irrigados para salvar 50% das fêmeas bovinas do Ceará – 800 mil cabeças – para garantir o nascimento dos bezerros, a produção de leite e a renda dos criadores. Em 2012, produziram-se dois milhões de toneladas”.
Nos últimos meses, passamos na região, pelo menos uma vez a cada semana, e percebemos que são inúmeras as áreas do DIJA (Distrito Irrigado Jaguaribe – Apodi) que estão sendo usadas para o plantio de milho. Além do DIJA, há outras áreas em cima da Chapada do Apodi, nos municípios de Baraúna, Quixeré, Limoeiro do Norte, Russas e Jaguaruana que estão sendo utilizadas para a produção de forragem. As principais microrregiões onde o cultivo do milho é mais intenso são Lagoinha em Quixeré e Tomé em Limoeiro do Norte. Em ambas, usa-se a água do manancial calcário jandaíra. Outra área em que o cultivo de milho para forragem está sendo feito com intensidade é no DISTAB (Distrito Irrigado Tabuleiro de Russas) em Russas – CE.
por Josivan Barbosa
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