Nos
corredores do Hospital Walfredo Gurgel, os pacientes continuam sofrendo
com a falta de estrutura do maior hospital de urgência. Ontem 69
pacientes e os seus respectivos acompanhantes se amontoavam nos
corredores do Walfredo.
Creuza Maria
divide a maca com o marido acidentado Rivelino Rafael. Ele sofreu
acidente de moto no último domingo e aguarda - em uma maca no corredor -
por uma cirurgia na clavícula.
Williane
Oliveira está na mesma situação. Há quatro dias ela sofreu um acidente
de moto em Macau e quebrou a perna. Foi trazida para Natal e está
acomodada na maca da ambulância que a transportou.
"Hoje eu tive que mandar comprar o óleo para passar na minha queimadura porque não
tinha aqui. Essa maca que eu estou é da ambulância porque aqui não tem nenhuma disponível. De noite os acompanhantes colocam papelão no chão para poder dormir. Quem tem uma cadeira de plástico é um luxo", disse Williane.
tinha aqui. Essa maca que eu estou é da ambulância porque aqui não tem nenhuma disponível. De noite os acompanhantes colocam papelão no chão para poder dormir. Quem tem uma cadeira de plástico é um luxo", disse Williane.
O HWG recebe
anualmente R$7 milhões, divididos em dez cotas, para arcar com os
custos da unidade, que dá uma média de R$1,2 milhão/mês. Segundo
Josenildo Barbosa, o ideal seriam R$12 milhões.
"Em seis
meses nós gastamos o orçamento do ano todo porque atendemos a uma
demanda muito maior do que a que deveria. Éramos pra atender 285
pacientes -leitos oficiais e UTIs - mas só hoje temos um excesso de 60
pacientes nos corredores. Ou seja, nós atendemos hoje um Walfredo e um
Hospital Maria Alice que tem 58 leitos", disse Josenildo Barbosa.
Informações e foto: Tribuna do Norte
Via: Barriguda News
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