A decisão
pelo fim ou continuidade da greve da Universidade Federal Rural do
Semiárido (UFERSA) será tomada hoje à tarde pelos docentes. O
direcionamento escolhido na última assembleia de encerrar o movimento no
dia 17 deste mês pode sofrer mudanças.
Em âmbito
nacional, a paralisação vai continuar. Segundo o Sindicato Nacional dos
Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES), 17 instituições
foram a favor de manter a greve e 13 optaram pela suspensão. O Andes
representa 51 das 59 instituições federais.
De hoje até
quinta-feira, 13, deverá ocorrer novas assembleias para debater
continuidade ou não do movimento. Os professores da Ufersa se reúnem a
partir das 14h no auditório do Departamento de Ciências Exatas e
Naturais (DCEN).
“Nós
decidimos na última assembleia que íamos sair da greve no dia 17 que se
aproxima. Com a decisão nacional em que a maioria optou por continuar, a
nossa posição pode ser revertida”, explicou José Torres Filho, vice-presidente da Associação dos Docentes da Ufersa (ADUFERSA).
O integrante
do comando local de greve, José Domingues Fontineli, disse que não
concorda com a escolha nacional pela continuidade. “Os professores é que
vão decidir em assembleia. Vamos aguardar o resultado”, completa.
A
paralisação é a maior das universidades federais. Das 59, 57
universidades aderiram a greve, totalmente ou parcialmente. A
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Universidade
Federal de Itajubá (UNIFEI), Minas Gerais, foram as únicas que não
paralisaram.
A última
proposta do Ministério da Educação (MEC) foi apresentada no dia 3 de
agosto. Apenas a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições
Federais de Ensino Superior (PROIFES) aceitou as propostas apresentadas
pelo governo.
S.O.S Notícias do RN
Informações: Gazeta do oeste
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