Coloquei na cabeça que tinha de fazer [dieta e exercícios]. Agora, o terno já está até sobrando"
Luiz Fernando Pacheco
"Coloquei na cabeça que tinha de fazer [dieta e exercícios]. Agora, o terno já está até sobrando", brincou. Nesta quarta (19), a balança registrou 107 quilos.
Antes da sessão, a silhueta mais enxuta de Pacheco causou surpresa entre os advogados no plenário do STF. Ao se deparar com o colega antes da sessão, o defensor de Geiza Dias (a funcionária "mequetrefe" de Marcos Valério), Paulo Sérgio Abreu e Silva, foi generoso no elogio. "Meu filho, se você continuar perdendo peso desse jeito vai acabar dançando no balé Bolshoi", brincou.
Afastado do plenário do STF desde sua sustentação oral, no dia 6 de agosto, Pacheco continuou acompanhando o julgamento pela televisão. O advogado diz que conversa diariamente com o cliente petista para avaliar o desdobramento do caso.
Na avaliação de Pacheco, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estão sendo "excessivamente duros" na apreciação das acusações contra os réus. Ele também ressalta que a corte está fazendo um julgamento "diferenciado".
"Tem a ver por ser um fato político grave que atingiu o cerne da República. (O STF) Está julgando o núcleo de poder que mandou no país e, de certo modo, ainda manda. Certamente, por isso, não é um julgamento como qualquer outro", ponderou Pacheco.
De acordo com o advogado, seria "anormal" se os ministros do Supremo não tivessem uma postura diferenciada diante do interesse gerado no país pelo julgamento.
"Não dá para considerar que o tribunal é feito de autômatos que não se deixam influenciar mais ou menos por esse clima todo. Pela própria natureza da ação, pela comoção que a ação provoca, pelos réus envolvidos", complementou.
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