SÃO
PAULO - Os adeptos das teorias da conspiração sofreram um duro golpe
esta semana quando arqueólogos mexicanos voltaram a afirmar que o mundo
não acaba em 2012 – pelo menos, não de acordo com o calendário Maia.
Os pesquisadores do Instituto Nacional de Arqueologia e História apresentaram ao mundo a sexta parte do Calendário Maia.
O trecho que fala sobre a entrada de uma nova era teria sido, segundo os
pesquisadores, erroneamente interpretado como uma previsão apocalíptica
do fim do mundo. Na terça-feira a agência AFP noticiou a apresentação
da pedra em Tabasco, sudeste do México.
Os escritos esculpidos com martelo e cinzel não estão completos, mas
segundo declarações do pesquisador José Luis Romero, do INAH, o pouco
que está visível deixa claro que não se trata de uma previsão
apocalíptica.
Após a apresentação da pedra, o tema 2012 voltou a ser debatido na web –
embora, na realidade, as descobertas do INAH são sejam tão novas assim:
o objeto está há décadas guardado no Museu de Antropologia de
Villahermosa, em Tabasco (e até a Nasa já desmentiu os boatos do fim do mundo )
Info Online entrou em contato com o INAH para obter mais detalhes da
história. O Instituto confirmou que a pedra está há décadas em sua posse
– e que não há evidência alguma de que os Maias façam referência ao
apocalipse.
A pedra foi achada em diversos fragmentos na zona arqueológica de El
Tortuguero, em Macuspana, mas somente quatro deles estão no museu em
Tabasco. Outro está no Metropolitan, de Nova York, e dois pertencem a
uma coleção particular nos Estados Unidos.
Em comunicado, o diretor do INAH, Juan Antonio Ferrer, disse que “a
nível mundial, existe uma grande euforia e expectativa”. No entanto, o
que alguns julgaram ser inscrições sobre o fim do mundo em dezembro de
2012 seriam, na verdade, uma previsão da chegada de um novo senhor, ou o
início de uma nova era. “Alguém que chega e irá assumir um novo
mandato”, disse Ferrer.
Capa do Filme 2012
0 Comentários