Imagem/Arquivo Blog "naserra" |
O ministro teria encerrado a discussão na sexta-feira com a promessa de um reajuste, embora sem dar detalhes. Não foram discutidos porcentuais ou data. Aos interlocutores, deixou subentendido que um possível reajuste não seria imediato. O governo terá de estudar o melhor momento para lançar mão da medida para diesel, gasolina ou ambos.
A sinalização de Mantega mostra uma mudança de disposição do governo - controlador e sócio majoritário da companhia - que há nove anos não autoriza reajustes com impacto para a inflação. Os últimos aumentos foram compensados com a redução da Cide, agora zerada.
Ontem, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o governo não vê nenhum outro instrumento para socorrer a Petrobras senão um aumento no preço dos combustíveis. O ministro disse que a suspensão da cobrança da Cide sobre o combustível para o aumento não chegar à bomba, no ano passado, não compensou o prejuízo.
Segundo ele, uma avaliação sobre o reajuste vem sendo feita permanentemente pelo Ministério da Fazenda e pelo Ministério das Minas e Energia. "A possibilidade de haver um reajuste este ano existe, mas não existe a decisão", informou.
Nas contas do governo, a defasagem nos preços dos combustíveis está entre 10% e 15%. Falta bater o martelo se há necessidade de recompor toda a perda ou apenas alinhar os preços à realidade do mercado internacional.
Fonte: Jornal Tribuna do Norte
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