Foto de 2016 mostra morcego da espécie Desmodus rotundus a caminho de uma caçada noturna
(Foto: Brock Fenton/Nature Publishing Group/AFP )
No Rio Grande do Norte, dos 21 casos de raiva animal diagnosticados laboratorialmente em 2018, 17 ocorreram em morcegos. O número já supera os registros de morcegos raivosos no estado do ano passado inteiro. A Secretaria de Saúde Pública do RN (Sesap) está orientando a população para os cuidados.
O morcego é um animal noturno, que voa em busca de alimento. Ao encontrá-lo durante o dia, seja caído no chão, alimantando-se ou pousado em local desprotegido, deve-se suspeitar de raiva. "Todo morcego encontrado morto também é suspeito de portar a doença. Nessas situações, o Controle de Endemias ou o Controle de Zoonoses do município precisa ser informado, para que possa recolher o animal e enviá-lo para exame laboratorial", explica Julyana Diniz, Subcoordenadora de Vigilância Ambiental da Sesap.
Ao encontrar um morcego suspeito de raiva, não se deve tocar ou jogar no lixo. Crianças e animais devem ser afastados do local e é preciso isolar o morcego com um pano ou um balde, até que o Controle de Endemias ou o Controle de Zoonoses do município recolha o animal.
Ao ser mordido por um morcego ou por qualquer outro mamífero, deve-se lavar o local com água corrente e sabão e procurar assistência médica imediatamente para tratamento antirrábico.
Os 17 casos de raiva em morcegos aconteceram em nove municípios do RN, Caicó, Canguaretama, Guamaré, Natal, Nísia Floresta, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Serra Caiada e Taipu.
Para os animais de estimação e de fazenda, a principal forma de prevenção da raiva é a vacinação. A raiva é uma doença que afeta o sistema nervoso central, que mata em 99,9% dos casos quando não se busca assistência médica no tempo correto. Ela é causada por um vírus e somente os mamíferos a transmitem.
G1/RN
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