O Rio Grande do Norte do caju, melão, mamão, banana, manga – agora chega a vez das uvas. A região da Chapada do Apodi, já na fronteira com o estado do Ceará, que tem na produção do melão seu carro chefe começa a dar passos para depender menos dessa cultura.
Empresários, produtores rurais e gestores do Rio Grande do Norte começam a apostar no plantio de outras frutas, saindo na frente uva, maracujás, citros e goiabas que têm boa opção de mercado.
A extensa área plana, de solo fértil e com boa reserva de água e clima semiárido, faz de Apodi o cenário propício para o desenvolvimento da fruticultura irrigada e essa opção que irá a fortalecer a economia local.
O produtor Marcelo Marinho reservou para um tipo de cultura, que tende a ser referência na região. Ele é um dos primeiros de Apodi a investir no plantio de uvas melhoradas.
As primeiras mudas da fazenda de Marcelo Marinho foram plantadas há um ano e meio. A previsão da primeira colheita ocorrerá em dois meses e deverá render 1.750 quilos de uvas.
A viticultura irrigada de uvas avança também na região do Mato Grande, nas cidades de Parazinho e Touros. A fazenda Quixaba, localizada em Parazinho (distante 116 quilômetros da capital potiguar) está prestes a obter a primeira colheita de uva Itália no fim do mês.
Segundo o secretário estadual de Agricultura, Guilherme Saldanha a fruticultura é uma das prioridades também para o governo a meta da pasta é estimular a atividade de modo que as frutas frescas ultrapassem a média de 35% de participação na pauta de exportações do Rio Grande do Norte.
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