O Rio Grande do Norte já pode exportar melão e melancia para o Chile. A última etapa do processo de liberação das vendas foi concluída no dia 11, com a publicação de protocolo no Diário Oficial da União chileno reconhecendo a ausência da praga mosca-das-frutas na produção brasileira. Só ontem, no entanto, a informação foi divulgada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) do Brasil.
Exportações via Porto de Natal: Principal mercado é a Europa, mas o Chile também vai comprar
Apesar das expectativas do setor de que as vendas para o Chile venham a representar cerca de 3% das exportações de melão e melancia potiguares, a abertura do mercado é comemorada porque o país é conhecido pelo rigor nas exigências de controle de pragas. A expectativa é que os primeiros contêineres sejam enviados nos próximos 15 dias, em fase de teste.
Em julho de 2013, uma missão chilena visitou os estados do Rio Grande do Norte e Ceará para conhecer e avaliar se a área estava livre da mosca-das-frutas. No mês seguinte, o Chile reconheceu a eficiência dos trabalhos do Mapa na manutenção do status de ausência da praga nos estados.
saiba mais
“Agora já está concluído o processo e estabelecimentos do RN e CE já podem exportar para aquele país”, informou o Mapa, em nota. Os produtores potiguares já deram início ao cadastramento de suas fazendas junto aos Ministérios da Agricultura de Brasil e Chile, segundo o presidente do Comitê Executivo de Fruticultura do RN (Coex), Luiz Roberto Barcelos.
“A vantagem é que o país foi reconhecido pelo Chile, que é muito exigente. Então isso nos ajuda a abrir outros mercados porque eles são muito rígidos em requisitos fitossanitários”, explica Barcelos. Ele acrescenta que Estados Unidos, Japão e China são possíveis novos mercados, “mas não é coisa para agora”.
De acordo com o presidente do Coex, a expectativa é de enviar ao país cerca de 800 toneladas por mês que deverão ser vendidas junto a distribuidores de Santiago do Chile. Até agora, uma empresa está em negociação com o RN. Hoje, as exportações têm como foco a Europa.
0 Comentários