O suspeito de matar a ex-namorada em Apodi, na região Oeste do Rio Grande do Norte, liderou uma tentativa de fuga em massa no Centro de Detenção Provisória da cidade na madrugada desta sexta-feira (13). A ação aconteceu um dia após Francisco Marcílio da Costa Lima, de 18 anos, ter o pedido de liberdade negado pela Justiça.
Na tentativa de fuga cinco detentos fizeram um buraco nas celas e já furavam a parede que dá acesso ao muro da unidade prisional quando foram descobertos por um carcereiro. A direção da unidade foi acionada e pediu apoio da Polícia Militar para conter a fuga.
O diretor do Centro de Detenção, Márcio Morais, informou que durante uma revista realizada após a tentativa de fuga foram encontrados um aparelho celular, um carregador, um chip, um eixo de ventilador e vários bilhetes nos quais os presos combinavam a fuga.
Foi a segunda tentativa de fuga registrada no CDP de Apodi neste ano. O CDP de Apodi abriga 25 presos no regime fechado e 20 no semiaberto. Francisco Marcílio e outros dois presos envolvidos na tentativa de fuga serão transferidos, segundo informou a direção da unidade prisional.
Suspeito de matar ex-namorada
Apontado como líder da fuga, Francisco Marcílio está preso desde o dia 14 de novembro por forla de um mandado de prisão. O jovem de 18 anos é suspeito de matar a ex-namorada Júlia Mariana Torres de Oliveira, de 17 anos, na porta da casa da família dela no dia 10 de novembro.
Líder da fuga é suspeito de matara a ex-namorada
(Foto: Divulgação/Polícia Militar do RN)
De acordo com o capitão Inácio Brilhante, comandante da Polícia Militar na região, o suspeito se aproximou da residência da vítima em uma moto por volta das 20h. "Ela levou quatro tiros", afirmou Brilhante. "Depois, o criminoso fugiu", acrescentou.
À polícia, familiares da garota relataram que Júlia e o ex-namorado teriam terminado o relacionamento há aproximadamente 20 dias. Com o fim do namoro, a adolescente foi morar em Mossoró e no fim de semana do crime havia voltado a Apodi para visitar a família.
Segundo a polícia, Francisco Marcílio fugiu após o crime, mas se apresentou com um advogado dois dias depois. Liberado por não haver flagrante contra ele, o jovem foi preso em seguida após a expedição de um mandado de prisão preventiva.
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