PF apreendeu aeronaves durante operação contra tráfico internacional de drogas. (Foto: Assessoria/ PF-MT)
Três aeronaves foram apreendidas durante a Operação ‘Touro Branco’, deflagrada pela Polícia Federal em Mato Grosso e em outros quatro estados nesta terça-feira (15). A operação cumpre mandados contra o tráfico internacional de drogas nos estados de Mato Grosso, Goiás, Rio Grande do Norte, Pará e São Paulo.
Além das apreensões, 16 pessoas foram presas, conforme informou ao G1 a PF. A operação cumpre 17 mandados de prisão preventiva, 3 de prisão temporária e 20 de busca apreensão. Desse número, quatro estão foragidos, sendo três deles na Bolívia. Os 20 mandados de busca também já foram cumpridos. A PF afirmou que só vai detalhar as prisões ao final da operação.
As aeronaves foram apreendidas em Sinop, Colíder e Belém. A PF também está na procura de outros dois aviões citados na investigação. Durante a operação foi feita uma prisão em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Todos os suspeitos começaram a ser ouvidos ainda nesta manhã em cada delegacia da PF onde foram presos. Outros policiais continuam a operação para prender o restante dos suspeitos. A PF deve fazer uma coletiva e divulgar o balanço da operação a partir do meio-dia [horário de Mato Grosso].
Operação cumpre mandados em cinco estados; aeronaves foram apreendidas. (Foto: Assessoria/ PF-MT)
Touro Branco
A operação batizada de Touro Branco começou há um ano e meio, quando a PF identificou o transporte de droga na fronteira de Mato Grosso com a Bolívia através de aeronaves de pequeno porte. Os traficantes escondiam grandes quantidades de entorpecente em regiões de áreas rurais e fazendas, até que um transporte fosse disponibilizado para levar a droga aos consumidores de Mato Grosso e outros estados.
Em Mato Grosso, os mandados são cumpridos em Cuiabá, Cáceres, Mirassol D’Oeste, São José dos Quatro Marcos, Araputanga, Sapezal, Colíder, Sinop, Sapezal e Rondonópolis. Os demais em Luziânia (GO), Apodi (RN), Santarém, Paragominas, Belém, ambas cidades no Pará, e em São Paulo e Lavínia, interior de São Paulo.
A operação recebeu esse nome por causa de traficantes que utilizavam várias vezes o termo 'touro branco' durante as negociações envolvendo o tráfico de entorpecentes, tentando simular a compra e venda de gado na tentativa de despistar a polícia em eventuais interceptações telefônicas.
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