De acordo com levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU), a aquisição de medicamentos e insumos custou ao Estado R$ 141.797.029,44, sendo R$ 86.739.780,60 referente ao pregão eletrônico de número 001/2005 e R$ 55.057.348,84, ao pregão 058/2006. A quantia supostamente paga indevidamente pelo Estado, contudo, ainda é desconhecida, pois as investigações ainda estão em curso.
A Sesap tem até o próximo sábado (31) para enviar cópias das notas fiscais dos medicamentos comprados nesses pregões, sobretudo no de número 001/2005, de acordo com determinação do promotor de Defesa do Patrimônio Público, Flávio Sérgio de Souza Pontes Filho.
No processo de investigação da possível fraude foram incluídas três empresas que venderam medicamentos à Sesap: Atma Produtos Hospitalares LTDA, Expressa Distribuidora de Medicamentos e Elfa Produtos Hospitalares. Ao TCU, porém, elas negaram qualquer irregularidade.
De acordo com acórdão do TCU, além de fraude com pagamento indevido de ICMS, o pregão 00′/2005 pode ter sido irregular em relação à concorrência. “[A concorrência pode não ter sido ampla], com possível caracterização de conluio entre os licitantes ou de acordos comerciais entre laboratórios e distribuidores visando à restrição da competição”, diz o documento.
Fonte:Tribuna do Norte/Blog Tangaraense
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