Nosso Apodi é mesmo um lugar atípico. Muito recentemente a gestão atual apresentou projeto de revitalização do mercado público do Apodi, com planta e tudo. Poderia ficar uma belezura.
Só que essa reforma não vai ser mais possível. O motivo? Bom, as gestões anteriores, bem para trás das últimas que aconteceram, foram loteando aos poucos, os boxes que por lá estão entre particulares. Isso com carta de Foro e tudo.
Moral da história, o mercado público do Apodi não é público é de particulares, já que cada boxe daquele, que os caros (as) leitores (as) veem lá por dentro, pertence a um dono, são privados.
Para se fazer uma reforma boa uma um estrutura como aquela, só é possível com verba federal. Para se vir verba federal, é preciso apresentar um projeto e, o possível local da reforma, precisa ter uma escritura pública. O nosso mercado não tem. Assim, um projeto não pode ser apresentado ao governo federal para sua revitalização, pois não há escritura pública do mercado em cartório e sim, pontos que pertencem a particulares na estrutura.
E o açougue, é público?
Bom, o açougue realmente é do município, com escritura em cartório, de papel passado como se diz popularmente. Se um dia a PMA quiser fazer a revitalização do mesmo ai sim, pode fazer o projeto e pleitear verba federal para isso.
Ah! A feira livre também pertence ao município e pode ser revitalizada. A agente dá esse lembrete por que por aqui o que a geste pense que algo é público às vezes não é, na verdade é privado. Que município é esse meu Deus? Que bagunça.
Os vereadores e atual gestão precisam regulamentar leis para que esses desmandos por aqui deixem de acontecer de uma vez por todas. Por aqui, só a título de exemplo, uma pessoa ver uma praça, só por que em um passado aquele terreno da praça pertenceu a seus ancestrais e, se acham no direito de fazer o que bem entendem com o que deveria ser público. Fazem edificações, alugam, vendem, casam, batizam e diabo a sete. Assim não dá para organizar uma cidade.
FONTE: blog do toinho
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