Deputado Kelps Lima quer convocar secretários para esclarecer crise no RN

O deputado estadual Kelps Lima (PR) apresentou ontem um requerimento à Assembleia Legislativa propondo a convocação formal dos secretários estaduais de Planejamento, Obery Rodrigues, e Administração, Álber Nóbrega, para explicar a real situação das finanças do Estado.
Segundo Kelps, a opinião pública tem sido bombardeada com várias informações a respeito de dados negativos que preocupam a economia e a perspectivas de futuro da sociedade e, neste momento, é essencial que haja uma explicação formal sobre o que se passa no Estado.
Em um artigo assinado por Kelps, enviado a vários jornais, ele afirma "Há tempos o Rio Grande do Norte não vivia uma situação tão grave de instabilidade política e econômica por parte do Governo do Estado".
Para o parlamentar a Assembleia Legislativa precisa intervir nesta crise que o Estado enfrenta. "As decisões tomadas pelo Governo do Estado nos últimos dias, de tentar negociar o repasse do duodécimo, cortar 20% do custeio da maioria de suas secretarias e a publicação de um decreto remanejando 50,5 milhões de reais de áreas como segurança e saúde para cobrir o déficit com a folha de pagamento, além da devolução de 2 milhões de reais da segurança ao Governo Federal por falta de projetos, indicam que é hora da Assembleia Legislativa e os demais segmentos da sociedade tomarem uma posição no sentido de salvar o Rio Grande do Norte", sugeriu.
Na opinião dele, o governo não tem condições de cobrar austeridade e impor sacrifícios à população. "O Governo não consegue, e não pode, cobrar o sacrifício necessário de todos os agentes envolvidos na economia do Estado, porque não dá o exemplo de uma postura austera, e nem sinal de controle, no uso dos recursos públicos. Episódios como o do aluguel de um jatinho para uma viagem da governadora ao Rio de Janeiro, o gasto excessivo com propaganda de obras e os empréstimos milionários para obras não prioritárias, como a reforma da avenida Eng. Roberto Freire, minam a credibilidade do Governo", avalia.

Reprodução Cidade News Itaú

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