Federação da Agricultura e Pecuária do RN visitou cinco cidades do estado. Trabalho objetivou averiguar os problemas gerados pela estiagem.
Sem mão de obra para contratar, criador cuida sozinho do gado (Foto: Rafael Barbosa/G1)
Os produtores de leite, agropecuaristas e agricultores do interior do Rio Grande do Norte reclamam da falta de mão de obra para trabalhar nas atividades rurais. Segundo eles, os trabalhadores do campo preferem viver da renda dos programas sociais criados pelo Governo do Federal ao invés de trabalharem diretamente no campo.
Neste final de semana, uma equipe da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern) visitou cinco municípios das regiões Central, Oeste e Seridó do estado para constatar os efeitos da seca. O G1 acompanhou o trabalho. A expedição foi a Lajes, Santana do Matos, Apodi, Pau dos Ferros e Caicó. E, em todos estes municípios, os produtores rurais reclamaram da falta de mão de obra para a atividade no campo.
Pecuarista Aldo Lobo (Foto: Rafael Barbosa/G1)
A cidade de Apodi, distante 378 quilômetros da capital potiguar, possui metade da população vivendo na zona urbana e a outra metade na zona rural. E, como relatou o pecuarista Aldo Lobo, mesmo assim há uma grande dificuldade para encontrar trabalhadores. “Precisamos de políticas públicas para os produtores”, reclamou.
Os produtores rurais também disseram que não compensa o cadastro na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o recebimento do grão, pois a quantidade não é suficiente.
Rafael Barbosa Do G1 RN - o repórter acompanhou a expedição a convite da Faern
0 Comentários