Dificuldades econômicas e políticas devem adiar uma reforma mais ampla na Previdência. A avaliação foi feita pelo ministro Garibaldi Alves Filho em entrevista publicada nesta quarta-feira (9), pelo jornal Valor Econômico.
O ministro da Previdência Social acredita que a necessidade de o Congresso debater a adoção de medidas no campo econômico pode adiar a aprovação da substituição do fator previdenciário e de alterações nas regras para a concessão de pensões por morte.
“Fica difícil estabelecer um calendário. Há uma necessidade de se discutir tudo isso, mas ao mesmo tempo há uma preocupação de não atropelar a prioridade que o governo está dando a essa reforma no campo econômico, esses incentivos”, afirmou, em entrevista ao Valor PRO, serviço de tempo real do Valor.
Em meio a ações de estímulo à atividade econômica, adotadas com mais frequência no ano passado, “até a própria Previdência é levada a colaborar”, justificou, ao lembrar a medida de desoneração da folha de pagamento. Na avaliação de Garibaldi, mudanças na área previdenciária ocorrerão em um “clima de maior estabilidade econômica”, quando “houver avanços consideráveis ao longo deste ano e a indústria se recuperar”.
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