Está prestes a começar mais uma edição do “Big Brother Brasil”, mesmo sendo a décima terceira temporada, é grande o número de pessoas que odeiam o programa. A incoerência entre rejeição assumida e audiência maciça tem uma explicação: não é preciso gostar para espiar.
A curiosidade humana independe da classe social e do nível acadêmico. É usando desta máxima que a Rede Globo vende o seu produto trimestral de maior rendimento. Todo o visual foi concebido para dar a ideia de ver sem ser visto. E num país em que o interesse pela vida alheia é cultivado com afinco, não é de se estranhar que o “Big Brother” tupiniquim seja visto até por aqueles que odeiam. É quase a mesma coisa de ser contra a violência, mas parar para ver uma briga no meio da rua.
Passa ano e entra ano os comentários negativos acerca do reality continuam os mesmos: “só participam pessoas superficiais”, “é uma alienação”, “não acrescenta nada”, “o jogo é manipulado” e por aí vai. Esses críticos não deixam de ter razão e não é porque acabam vendo o programa e comentando em sites do gênero que eles merecem ser ignorados, afinal, o “Big Brother não foi feito para ser amado e sim assistido.
Aos que amam a nave louca, despreocupem-se em defender o show dos que odeiam e curtam os anti-heróis de Pedro Bial. Tanto a repercussão positiva quanto a negativa é bem-vinda. Assim sendo, sintam-se à vontade para acompanhar a cobertura do “BBB13” pelo POP independente se o que sente é amor ou ódio. E de mais a mais, fiquem certos de que em tudo na vida se tira proveito, até mesmo do que parece inútil, basta exercitar o olhar.
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