Animais caídos no chão sem forças para se levantar devido à fome tem sido comum
A estiagem deste ano causou e ainda está causando vários prejuízos. De acordo com especialistas, esta é uma das secas mais intensas que ocorreu nos últimos 30 anos. Assim como a seca deste ano, outras também marcaram a história do Rio Grande do Norte e do Nordeste.
Até hoje as mais famosas são as de 1935, 1983/84 e 1887. Elas provocaram a morte de centenas de animais e de quase 500 mil nordestinos. Sem chuva, os pastos onde os animais se alimentavam foram reduzido à areia.
Debilitados pela falta de alimento, muitos animais já estão morrendo de sede e fome, gerando verdadeiros cemitérios a céu aberto. No interior do Estado é possível encontrar diversos animais mortos nas estradas, além de pastos e açudes secos.
Durante uma reportagem na zona rural de Caraúbas, a equipe de reportagem da TV Buchada flagrou uma vaca caída no chão, sem forças para se levantar devido à fraqueza pela falta de alimentação.
A estiagem deste ano causou e ainda está causando vários prejuízos. De acordo com especialistas, esta é uma das secas mais intensas que ocorreu nos últimos 30 anos. Assim como a seca deste ano, outras também marcaram a história do Rio Grande do Norte e do Nordeste.
Até hoje as mais famosas são as de 1935, 1983/84 e 1887. Elas provocaram a morte de centenas de animais e de quase 500 mil nordestinos. Sem chuva, os pastos onde os animais se alimentavam foram reduzido à areia.
Debilitados pela falta de alimento, muitos animais já estão morrendo de sede e fome, gerando verdadeiros cemitérios a céu aberto. No interior do Estado é possível encontrar diversos animais mortos nas estradas, além de pastos e açudes secos.
Durante uma reportagem na zona rural de Caraúbas, a equipe de reportagem da TV Buchada flagrou uma vaca caída no chão, sem forças para se levantar devido à fraqueza pela falta de alimentação.
Veja o vídeo:
Nos olhos dos homens do campo o semblante de tristeza em ver que mais um animal iria morrer e sem que eles pudessem fazer nada. Cesar da Silva afirma que já viu vários animais morrer, mas sempre se comove com a morte dos bichos.
"A morte de um animal de fome ou sede é de cortar o coração. O pior é que a gente não pode fazer nada. Vai tirar comida de onde? Só resta ter fé que as coisas vão melhorar", declara.
Para evitar que os animais fiquem ainda mais debilitados e não morram, alguns produtores estão dividindo a pouca água que têm com os animais. Já outros preferem vender animais a preços de até 50% mais barato para evitar a morte dos bichos.
"Nesse sítio aqui ainda tem água, lá onde eu moro nem água tem. A situação está muito difícil, é todo mundo torcendo para que no próximo ano chova", comenta Renato Augusto, garoto de 13 anos, que mora no Sítio Terra Nova, localizado na zona rural de Governador Dix-sept Rosado.
Além de não ter capim para dar aos animais, Franciné Lima, um dos poucos produtores rurais que ainda tem vacas no curral, informa que o preço da ração e dos complementos alimentícios estão mais caros que antes.
Mesmo sem poder, Franciné confessa que já gastou mais de R$ 10 mil em alimentação e remédio com o pequeno rebanho de aproximadamente 30 animais.
Nos olhos dos homens do campo o semblante de tristeza em ver que mais um animal iria morrer e sem que eles pudessem fazer nada. Cesar da Silva afirma que já viu vários animais morrer, mas sempre se comove com a morte dos bichos.
"A morte de um animal de fome ou sede é de cortar o coração. O pior é que a gente não pode fazer nada. Vai tirar comida de onde? Só resta ter fé que as coisas vão melhorar", declara.
Para evitar que os animais fiquem ainda mais debilitados e não morram, alguns produtores estão dividindo a pouca água que têm com os animais. Já outros preferem vender animais a preços de até 50% mais barato para evitar a morte dos bichos.
"Nesse sítio aqui ainda tem água, lá onde eu moro nem água tem. A situação está muito difícil, é todo mundo torcendo para que no próximo ano chova", comenta Renato Augusto, garoto de 13 anos, que mora no Sítio Terra Nova, localizado na zona rural de Governador Dix-sept Rosado.
Além de não ter capim para dar aos animais, Franciné Lima, um dos poucos produtores rurais que ainda tem vacas no curral, informa que o preço da ração e dos complementos alimentícios estão mais caros que antes.
Mesmo sem poder, Franciné confessa que já gastou mais de R$ 10 mil em alimentação e remédio com o pequeno rebanho de aproximadamente 30 animais.
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