O Rio Grande do Norte manteve a liderança nacional no cultivo e produção de melão. A informação é da Pesquisa Agrícola Municipal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (26).
Segundo a pesquisa, em 2011 o estado produziu mais de 258 toneladas do fruto. O cultivo do melão gerou R$ 159 milhões somente no Rio Grande do Norte. Contudo, no panorama nacional, o RN ocupa a sexta pior colocação na produção agrícola do Brasil.No ano passado o Rio Grande do Norte produziu 258.980 toneladas de melão, em 8.327 hectares plantados. O rendimento médio foi de 31.099 quilos, por cada hectare. A produção rendeu R$ 159.778 milhões. Para driblar o clima seco e a vegetação predominante, a caatinga, os produtores investem na fruticultura irrigada. A maior parte da produção de melão norte-rio-grandense é exportada para a Asia e a Europa.
Já as outras culturas estão em baixa no Rio Grande do Norte. Prova disso é que o o estado contribuiu com 0,5% coma produção agrícola nacional. O comparativo de 2011 mostrou que o estado é o sexto pior em produção e rendimentos agrícolas. O RN está na frente apenas do Amapá, Roraima e Acre, na região Norte; Distro Federal, no Centro-Oeste; e Sergipe, também no Nordeste brasileiro. O estado campeão é São Paulo, com 18,3% de contribuição agrícola nacional.Em 2011 foram plantados no Rio Grande do Norte 73.789 hectares de milho, o que correspondeu a colheita de 48.106 toneladas do grão. O resultado foi o rendimento de R$ 28.286 milhões. Já a melancia gerou R$ 36.399 milhões, correspondentes à 84.501 toneladas, plantadas em apenas 4.315 hectares.No mesmo período, o tomate foi plantando em 357 hectares, de onde foram colhidas 11.172 toneladas. O fruto rendeu R$ 11.076 milhões. A produção de banana ocupou 5.541 hectares do RN, gerando 142.750 toneladas, o que rendeu R$ 64.343 milhões.Na primeira safra, o feijão foi plantado em 68.250 hectares, de onde foram coletadas 32.423 toneladas. Na segunda safra caiu para 1.813 hectares plantados, com a colheita de 1.387 toneladas. Na terceira safra o estado não plantou o grão.
FONTE:G1
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