CIÊNCIAS E A SAUDE: Infecção generalizada



Infecção generalizada.
O que é Infecção generalizada?
Sepse é uma síndrome clínica decorrente de complicações de infecções graves sendo caracterizada por uma resposta infamatória sistêmica e lesão tecidual difusa. Está associada a uma desregulação da resposta inflamatória normal, com liberação maciça e descontrolada de mediadores infamatórios, criando uma cadeia de eventos que levam à lesão tecidual.

Causas
Normalmente a sepse é causada por uma infecção bacteriana, mas também pode ser causada por outros microorganismos como vírus e fungos. Esta síndrome é considerada grave quando associada à disfunção orgânica, hipoperfusão (manifesta-se como acidose lática, oligúria, alteração do estado mental) ou hipotensão (pressão arterial sistólica inferior a 90 mmHg ou uma queda de 40mmHg ou mais).

No Brasil, estudo publicado em 2004 demonstrou que 61,4% dos pacientes internados em unidades de tratamento intensivo desenvolveram sepse, e 35,6% desenvolveram sepse grave. Em 2005, segundo dados do DATASUS, ocorreram 54.365 internações para tratamento de sepse no SUS, representando aproximadamente 0,5% do total de internações no SUS, sendo que 38,02% destes pacientes vieram a óbito.

Complicações possíveis
Caso o paciente não responda ao tratamento, ele pode evoluir para um choque séptico, que é deinido pela presença de hipotensão refratária à ressuscitação volêmica combinada com sinais de hipoperfusão.
A morte associada à sepse advém de disfunção orgânica aguda ou falência de múltiplos órgãos devido a infecções secundárias ou complicações decorrentes da doença de base.

Tratamento de Infecção generalizada
De maneira geral, não há tratamento especí?co para a sepse. Seu manejo envolve o tratamento da infecção subjacente com antimicrobianos e drenagem cirúrgica, além de edidas de suporte, de acordo com as manifestações apresentadas pelos pacientes.

A escolha apropriada do agente antimicrobiano é de fundamental importância, pois o uso não criterioso está associado a um aumento de mortalidade de 10 a 15% Inicialmente, utiliza-se um antibiótico de amplo espectro até a determinação do agente causador da infecção e do tecido atingido, o que possibilita a administração de um antibiótico mais especí?co.

O tratamento de suporte depende do estado e dos sintomas do paciente, e pode incluir reposição volêmica, uso de esteróides, vasopressores, suporte renal e respiratório, uma vez que a sepse gera sobrecarga nos pulmões, freqüentemente evoluindo para taquipnéia e hipóxia. Cerca de 85% dos pacientes necessitam de algum suporte ventilatório, como intubação e ventilação mecânica.
Fonte: Minha vida

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