Sérgio Rosa Sales, acusado de participar do sequestro de Eliza Samudio, estava em liberdade depois de colaborar com as investigações |
O crime aconteceu por volta das 7h30, próximo da casa de Sales, no
bairro Minaslândia, na região de Venda Nova. A suspeita é de "queima de
arquivo", segundo informam policiais que estão no local.
Carlos Alberto Sales, pai do rapaz, contou aos policiais que ele
foi morto momentos depois de sair de casa rumo ao trabalho - ele fazia
'bico' como pedreiro. Testemunhas informaram que Sales, ao sair de casa,
avistou dois homens em uma moto e começou a correr. Ele teria fugido
por dois quarteirões, até entrar no quintal de uma casa sem muros, onde
foi alvejado. Policiais encontraram o corpo nesse local, junto a uma
árvore.
O crime acrescenta mistério ao caso, e dificilmente não será
relacionado à trama em que estão envolvidos o ex-goleiro do Flamengo,
seu amigo e braço direito, Luiz Henrique Ferreira Romão (Macarrão) e o
ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.
Desde agosto do ano passado, Sales estava em liberdade. Ele obteve
da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas uma decisão
favorável motivada, principalmente, pelas contribuições dadas à
investigação e ao processo.
Sales esteve presente, segundo investigadores, em vários
momentos-chave do crime. Ele participou, por exemplo, do pernoite num
motel, para onde Eliza e o menino Bruninho foram levados depois de
saírem do Rio de Janeiro. Teria participado também do cárcere privado no
sítio do golerio, em Esmeraldas, e estado na casa de Bola - considerada
pela polícia o local da execução de Eliza.
G1 fonte
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