Ex-diretor do Dnit fala hoje na CPI do Cachoeira

O ex-diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, que deixou o cargo após pressão do Planalto | Ednilson Aguiar/Divulgação/Secom-MT A CPI do Cachoeira no Congresso, eclipsada desde o início do julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal) e com a proximidade das eleições, ouve nesta terça-feira o ex-diretor do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) Luiz Antonio Pagot.
O ex-diretor anunciou por diversas vezes pela imprensa o desejo de depor na comissão.

Pagot deixou o cargo no governo no ano passado após suspeitas de superfaturamento e corrupção no órgão. Na época, a pasta era comandada pelo PR, que foi alvo de uma espécie de "faxina".

Em entrevistas após deixar o cargo, acusou o PT e o PSDB de usarem os governos federal e de São Paulo para bancar as campanhas de Dilma Rousseff e José Serra à Presidência da Republica, em 2010.

Para quarta-feira (29), está prevista a ida à CPI do dono da empreiteira Delta, Fernando Cavendish, e do engenheiro Paulo Preto, ex-diretor da Dersa, estatal rodoviária de São Paulo.

Os depoimentos de Pagot, Cavendish e Paulo Preto são considerados potencialmente explosivos por poderem expor irregularidades em contratos da Delta com os governos do Rio de Janeiro e de São Paulo, além do Rio de Janeiro.

Até aqui, as apurações da CPI do Cachoeira estão circunscritas às relações de Carlinhos Cachoeira e da Delta com os governos de Goiás e do Distrito Federal.


Fonte: FOLHA.COM

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