Em reunião
feita na terça-feira à noite com representantes de sindicatos de
professores que lideram o movimento grevista das universidades federais,
os ministérios do Planejamento e da Educação se comprometeram a
apresentar um esboço de reestruturação da carreira docente na
terça-feira, dia 19. Até lá a paralisação, que já atinge mais de 80% das
atividades de 50 universidades (a rede federal tem 59) e cinco
institutos tecnológicos, continua, mas poderá acabar se a categoria
aprovar a iniciativa do governo nesse novo encontro. A greve começou em
17 de maio.
Os sindicalistas foram recebidos por três horas pelos secretários de
relações trabalhistas, Sérgio Mendonça; de educação superior, Amaro
Lins; e da rede de ensino técnico e tecnológico federal, Aléssio Barros.
Na ocasião, o governo se comprometeu a apresentar em 20 dias nova
proposta de plano de carreira, contanto que a greve terminasse
imediatamente. A ideia foi rechaçada. 'Vim para a reunião esperando que
fosse apresentada uma proposta e
que sairíamos daqui para virar a noite estudando o que fosse apresentado', relatou Marina Barbosa, presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).
que sairíamos daqui para virar a noite estudando o que fosse apresentado', relatou Marina Barbosa, presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).
Diante da negativa, os negociadores do governo agendaram nova reunião
num prazo de uma semana para a apresentação de um esboço do projeto que
reestrutura a carreira docente federal no país. A principal
reivindicação dos professores parados é o estabelecimento de carreira
única para todos os docentes, com 13 níveis salariais e promoções a cada
dois anos.
Informações: G1
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